Apertar o cerco à traça-da-uva: Syngenta Portugal lidera projeto inovador de armadilhas digitais

Culturas permanentes
Armadilhas digitais em vinha

A traça-da-uva (Lobesia botrana) é, campanha após campanha, uma das pragas mais temidas pelos viticultores, devido aos danos consideráveis que causa e à necessidade de a controlar ou erradicar eficazmente nas vinhas.

Com o objetivo de facilitar a tarefa dos agricultores, a Syngenta Portugal lidera, desde o ano passado, um projeto inovador na Península de Setúbal baseado na implementação de uma rede de armadilhas digitais para a monitorização da praga Lobesia botrana. Esta colaboração com a Associação de Viticultores do Concelho de Palmela (AVIPE) e os seus distribuidores locais Agrotaipadas e J. Sobral & Filhos reflete o compromisso da Syngenta Portugal em desenvolver em parceria soluções inovadoras para os desafios que os agricultores da região enfrentam.

Tudo gira em torno da Cropwise, a "plataforma aberta e colaborativa da Syngenta que integra e unifica todas as ferramentas digitais da empresa num único local e permite que os agricultores tenham toda a informação sobre as suas explorações numa única ferramenta", como descreve o responsável de Agricultura Digital da Syngenta Iberia, Alejandro Stewart.

Integradas no Cropwise, as armadilhas digitais objeto do projeto contêm câmaras de alta definição que captam imagens da traça-da-uva em tempo real e, através de um algoritmo de inteligência artificial, reconhecem e quantificam a praga, permitindo a contagem remota de insetos e a determinação da evolução da curva de de voo da praga. Com base nesses dados, são elaborados e enviados relatórios com informações detalhadas que ajudam os agricultores a decidir o momento certo para realizar o controlo desta praga.

Vantagens da rede de armadilhas digitais

Duas palavras: precisão e eficácia. A tecnologia das armadilhas digitais permite a deteção avançada da presença de Lobesia botrana, facilitando a tomada de medidas preventivas em tempo útil.

A monitorazação contínua e ininterrupta e a tecnologia de visão artificial permitem a identificação precisa de espécies específicas de insetos, evitando falsos alarmes e otimizando a resposta à praga.

O viticultor recebe relatórios detalhados com as análises e recomendações dos especialistas da Syngenta no momento em que uma ameaça é detetada, permitindo uma reação rápida e eficaz.

Tudo isto com base em relatórios e gráficos detalhados que permitem acompanhar a dinâmica da população das pragas e graças à integração da previsão meteorológica, o que permite aos utilizadores alinhar as suas estratégias de controlo com as condições meteorológicas previstas.

Esta tecnologia também permite a rastreabilidade do histórico de infestação para melhorar a estratégia de prevenção a longo prazo, contribuindo para uma gestão mais eficaz das pragas.

Outro dos pontos fortes do projeto liderado pela Syngenta Portugal é o seu contributo para a sustentabilidade do meio ambiente. A rede de armadilhas digitais conduz a uma utilização mais responsável dos fatores de produção utilizados na cultura, uma vez que permite otimizar a aplicação de produtos fitofarmacêuticos com base em dados concretos, melhorando a eficácia dos produtos utilizados e minimizando a sua utilização desnecessária.

Uma aplicação mais precisa e eficaz melhora o controlo e diminui os danos causados por esta praga. Isto tem impacto positivo na qualidade das uvas.

Para concluir, Exployo Vit

A informação obtida através do sistema de armadilhas digitais permite aos agricultores identificar o melhor momento para aplicar a nova feromona pulverizável, Exployo Vit, oferecendo uma estratégia integral de gestão da traça-da-uva.

Exployo Vit é uma feromona sintética usada como método de confusão sexual para o controlo da traça-da-uva em uvas para vinho.

É compatível com programas de proteção integrada de pragas e pode ser utilizada em mistura com outros produtos habitualmente utilizados nas vinhas.