Nutrientes em Citrinos

Nutrientes

Adquira informação importante acerca dos nutrientes em citrinos. Fique a saber sobre os seus sintomas de carências, prejuízos e soluções de proteção.

Os elementos nutritivos podem classificar-se mediante diferentes critérios. O mais frequente divide em macroelementos principais (azoto, fósforo e potássio), em macroelementos secundários (enxofre, cálcio e magnésio), sendo estes macros os absorvidos pelas plantas em maiores quantidades. Depois temos os microelementos (ferro, zinco, cobre, manganês, molibdénio, boro, ...), que são aqueles que são absorvidos em quantidades mínimas.

A absorção de elementos nutritivos nos citrinos é mais ou menos continua durante todo ano, variando a intensidade em função das temperaturas, sendo diferente o comportamento dos distintos elementos nutritivos.

Sintomas de carências 

  • Azoto: cor verde pálida ou amarelada nas folhas novas. Crescimentos limitados. Poucos frutos de cor pálida e pequenos. Maturação prematura;
  • Fósforo: coloração bronzeada nas folhas, com algumas necroses. Frutos grosso, esponjoso, e muito ácido. Botões florais escassos e queda de frutos;
  • Potássio: folhas mais pequenas que o normal, podem enrolar e enrugar. Florações fracas, diminuição das produções com agravamento da queda de frutos em Junho. Menor resistência ás doenças, á seca e ás geadas;
  • Enxofre: coloração verde pálida em geral;
  • Magnésio: cloroses nas folhas mais velhas, paralelamente á nervura central, ficando verde somente a base. Caída prematura;
  • Ferro: clorose uniforme, permanecem verdes as nervuras. Crescimento reduzido e morte nos lançamentos;
  • Manganês: folhas pequenas, verde pálido, as nervuras destacam-se pela sua cor mais verde. Frutos pequenos e pálidos;
  • Zinco: folhas muito pequenas e manchas amarelas entre as nervuras laterias. Frutos pequenos e pálidos;
  • Boro: folhas espessas, de cor amarelo bronzeado. Lançamentos fracos. Frutos com bolsas de goma no albedo e na coluna carpelar;
  • Cobre: folhas grandes, ramos em forma de S, bolsas de goma no albedo, na coluna carpelar e ramos jovens.

Prejuízos 

A deficiente fertilização dos pomares, conduz a quebras no desenvolvimento vegetativo e formação das árvores, bem como quebras na produção ao nível quantitativo e qualitativo.

Estratégia de Protecção

A fertilização racional dos pomares, deverá ser ajustada em função das análises de solo e foliares, bem como da expectativa de produção que pretendemos atingir. Mesmo assim, aconselha-se uma fertilização fracçionada e ajustada ao estado fenológico das árvores.