Oídio em Tomate

Leveillula taurica

Oídio

Saiba tudo sobre o problema do oídio em tomate: biologia e epidemologia, condições favoráveis à doença, sintomas e danos, mas também as soluções.

O Oídio raramente é problema sério na cultura do tomate, mas pode causar redução de até 40% da produção, se medidas de controlo não são adoptadas correctamente.

Sintomas e Danos

A doença incide sobre os órgãos verdes da planta, principalmente ramos, pecíolos e folíolos. Os sintomas mais comuns são as lesões verde-claras a amarelo intenso que surgem na página inferior das folhas. No centro destas lesões podem desenvolver-se pontos necróticos formando por vezes anéis concêntricos. Muito raramente desenvolve-se um crescimento fúngico de aspecto aveludado acinzentado, o micélio. A cultura quando severamente atacada sofre uma elevada desfoliação que torna o fruto mais susceptível ao escaldão e a irregularidades na maturação do fruto. A translocação dos assimilados é afectada, com consequências ao nível da valorização da produção, dado que o grau brix dos frutos é mais baixo.

Biologia e Epidemiologia

Os fungos são parasitas obrigatórios e produzem micélio superficial no hospedeiro, conidióforos emergem através dos estomas e produzem conídeos que são facilmente destacáveis, sendo disseminados principalmente pelo vento. Os conídeos germinam produzindo tubos germinativos curtos que penetram através dos estomas. Imediatamente após a infecção, o micélio inicia o crescimento intercelular ao longo mesófilo.

Condições Favoráveis à Doença

Condições para um óptimo desenvolvimento do oídio são as humidades de 50 a 70% e temperaturas de 20-25ºC no entanto pode germinar num intervalo de temperaturas dos 10 aos 35ºC. Uma vez estabelecida a infecção na folha de tomate, as temperaturas superiores a 30ºC aceleram a manifestação dos sintomas assim como a morte da folha.