Clorose Férrica em Citrinos

Clorose férrica

As carências de ferro nos pomares de citrinos são muito frequentes, e são induzidas, na maior parte dos casos pelo tipo de solo do pomar. Os solos alcalinos e com teores elevados de calcário activo (CaCO3), são propícios á insolubilização do ferro disponível. Nos solos com pH mais baixo (ácidos), a presença de Manganês e ou Zinco, podem prejudicar a absorção do ferro pelo sistema radicular das plantas. Outras causas da carência de Fe, são devidas aos solos serem muito húmidos e mal drenados, as excessivas adubações fosfatadas, bem como a idade das árvores e a sensibilidade do porta-enxerto.

Prejuízos

É um elemento indispensável na formação da clorofila das plantas, a sua deficiência poderá prejudicar a produção final, em termos qualitativos e quantitativos, ou seja, cor, calibre e número de frutos.

Sintomas de carência 

  • Clorose foliar entre nervuras, estas continuam verdes;
  • Diminuição da cor e calibre da fruta;
  • Folhas e lançamentos mais pequenos;
  • No caso de carências fortes, pode haver seca de ramos, bem como a clorose é geral em toda a superfície foliar.

Estratégia de Protecção

A fertilização com quelatos de ferro nos pomares de citrinos, deverá ser realizada mediante análises foliares e de solo, tendo em conta a natureza e tipo de solo que temos presente. No entanto, nos períodos de maior crescimento activo das árvores, é quando devemos ter mais atenção na fertilização com o ião ferro, para evitar as cloroses férricas nos pomares.