Nutrição em Vinha

Nutrição

A videira necessita, para um bom desenvolvimento vegetativo e produtivo, de uma nutrição equilibrada. Perante um desequilíbrio nutricional a videira reage com sintomas, que devem ser diagnosticados a fim de evitar efeitos indesejados no seu comportamento.
 

  • Carência de Azoto – Manifesta-se normalmente no Verão, com a redução do vigor da planta e o amarelecimento generalizado da folhagem que poderá levar a uma desfoliação progressiva. Os pecíolos poderão apresentar coloração avermelhada.
     
  • Carência de Fósforo – Surge habitualmente entre a floração e início da maturação, inicialmente nas folhas da base, com o avermelhamento dos pecíolos e das nervuras, bem visível na página inferior da folha.
     
  • Carência de Potássio – Surge nas folhas mais jovens, nas extremidades dos ramos, que exibem um aspecto brilhante e manchas de coloração amarela (nas castas brancas) ou vermelhas (nas castas tintas). As folhas podem ficar deformadas e empoladas, com necroses periféricas e com queda prematura em casos mais graves.
     
  • Carência de Magnésio – Manifesta-se nas folhas da base, sob a forma de descolorações amarelas ou vermelhas entre nervuras. Estas descolorações poderão atingir a totalidade da folha, que acaba por necrosar e cair. Ao pintor poderá ocorrer o dessecamento do engaço.
     
  • Carência de Boro – Folhas da extremidade apresentam uma descoloração difusa, que podem permanecer pequenas e com os limbos empolados e espessos. Os ramos ficam com entrenós curtos e ocorre a paragem de crescimento, necrose e queda do ápice. As gavinhas bem como as inflorescências também começam por necrosar e cair. A planta adquire um aspecto de ramalhete. Os bagos ficam com manchas castanho-metálicas e podem fendilhar.
     
  • Carência de Manganês – Folhas adultas com amarelecimentos difusos no limbo, entre as nervuras principais e secundárias, as quais permanecem verdes e muito finas. Poderá haver evolução para necroses marginais e enrolamento das folhas.
     
  • Carência de Ferro – aparecimento da típica clorose férrica que é o amarelecimento progressivo dos limbos das folhas jovens, com excepção das nervuras que permanecem verdes. Os limbos poderão atingir uma tonalidade branca marfim e ocorrer dessecamento e queda das folhas.