Algodão da oliveira

Euphyllura olivina Costa

Algodão

Conheça em profundidade o problema do algodão da oliveira: a sua morfologia e bioecologia, os prejuízos que causa e as soluções que lhe oferecemos.

Morfologia

  • Ovo – elíptico, cor branca quando recém colocado e amarelado próximo da eclosão, com um pequeno pedúnculo que o liga ao raminho.
  • Ninfa – de cor amarelo pálido a ocre, corpo achatado e olhos vermelho brilhante.
  • Adulto – de pequeno tamanho e de cor verde pálido, o terceiro par de patas é mais desenvolvido e adaptado ao salto.

Bioecologia

Passa o Inverno sob a forma adulta e refugiam-se nos ramos, folhas e gemas axilares.

No início da Primavera fazem as posturas agrupadas nas folhas jovens, gomos apicais e gomos axilares.

Após a eclosão, as lavas formam colónias perto das posturas, alimentando-se da seiva da oliveira e desenvolvendo massas semelhantes a algodão, geralmente nos botões florais.

Prejuízos

No estado de ninfa e adulto sugam a seiva elaborada podendo comprometer o desenvolvimento da árvore, principalmente em olivais jovens.

O ataque nos botões florais pode provocar a infertilidade e quebra de produção.

A instalação da fumagina provocada pela secreção de melada, pode resultar num prejuízo relativo.

Na geração outonal os seus ataques podem produzir queda de frutos muito significativa.

Estratégia de protecção

Tratar só à presença de 10 ou mais adultos por inflorescência.