Cochonilha da oliveira

Saissetia oleae Bern

Cochonilhas

Saiba como solucionar a cochonilha da oliveira. Conheça a sua morfologia, bioecologia e os seus prejuízos e conheça as nossas estratégias de proteção.

Morfologia

  • Ovo – de forma elíptica, de coloração levemente amarela a rosada, dentro do escudo.
  • Ninfa – achatada, de coloração amarela ocre tornando-se castanha progressivamente.
  • Fêmea Adulta – oval com uma forma globulosa, de cor castanha escura a negra e com umas saliências em forma de H sobre o escudo.

Bioecologia

Desenvolve-se preferencialmente em zonas sombreadas e ambientes húmidos.

Passa o Inverno na forma de ninfa (2º e 3º instar) com a chegada da Primavera fixam-se aos tecidos e evoluem até completarem o seu desenvolvimento, altura em que atingem a fase adulta.

Cada fêmea pode por cerca de 700 - 1000 ovos, acumulados sob o escudo.

As larvas eclodem de meados de Maio e o início de Agosto e fixam-se na página inferior das folhas próxima da nervura central.

Prejuízos

Presença das larvas, fêmeas e de fumagina.

Consumo de seiva, impedindo o desenvolvimento dos ramos jovens, debilitando a árvore e dificultando a diferenciação floral.

Desenvolvimento de fumagina, sobre o melaço dificulta as funções respiratórias e fitossintéticas das folhas.

Estratégia de protecção

A altura óptima de intervenção determina-se através das observações das eclosões, a partir de Maio, destacando os escudos das fêmeas e verificando se os ovos já eclodiram (escamas brancas – ovos vazios).

Tratamento é por isso dirigido as formas larvares jovens, após o fim do período das eclosões, normalmente no fim do Verão (Agosto-Setembro).