Traça verde (Margarónia) em Olival

Margaronia unionalis Hübn

Traça verde

Morfologia

  • Ovo – oval, achatado, branco amarelado e finamente reticulado.
  • Larva – corpo amarelo pálido à eclosão evoluindo para verdes com cabeça amarela.
  • Pupa – castanha, finamente rugosa.
  • Adulto – borboleta branca com asas semi-transparentes, as asas anteriores ornadas de castanho com dois pontos negros no centro.

Bioecologia

Os adultos aparecem no início da Primavera realizando posturas isoladas ao crepúsculo sobre as folhas.

As lagartas refugiam-se durante o dia debaixo de um tecido sedoso e alimentam-se das folhas novas na extremidade dos ramos, podendo destruir todo o limbo.

A pupa é feita num abrigo realizado unindo várias folhas com fios sedosos.

Prejuízos

As larvas jovens destroem o parênquima na página inferior das folhas e as larvas mais desenvolvidas podem provocar a destruição dos gomos terminais.

São mais frequentes no Outono que na Primavera e no Verão, podendo as larvas da 2ª geração alimentar-se dos frutos, perfurando-os por vezes até ao caroço.

Os estragos são graves nas variedades de conserva e principalmente nas plantações jovens e viveiros.

Estratégia de protecção

Nas plantações jovens e viveiros, os tratamentos devem realizar-se quando se observem os primeiros estragos na Primavera e deve repetir-se se os sintomas continuarem a ser observados.

Nas plantações mais velhas só se deve realizar tratamentos quando se observar estragos nos frutos.