Visão geral do produto
Insecticida para controlo de lagartas de Lepidópteros e alguns coleópteros em diversas culturas.
O VOLIAM é um insecticida à base de clorantraniliprol que atua por contacto e ingestão sobre as larvas de lepidópteros. O clorantraniliprol pertence à família química das diamidas antranílicas, caracterizando-se por um modo de ação que atua ao nível dos receptores de rianodina no sistema muscular dos insetos (IRAC MoA grupo 28). O clorantraniliprol provoca a ativação dos receptores, estimulando a libertação descontrolada de cálcio, conduzindo ao esgotamento de reservas deste no interior das fibras musculares, o que provoca um desajuste na contracção muscular, seguido de paralisia. Os insectos cessam o seu movimento e a alimentação poucas horas após a aplicação de VOLIAM, acabando por morrer 2 a 4 dias após exposição ao produto.
O VOLIAM pode ser aplicado em qualquer estado vegetativo das culturas, quando do aparecimento das pragas, apresentando atividade larvicida, e dependendo das espécies pode apresentar adicionalmente atividade ovo-larvicida.
Registos
Ameixeira
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Bichado-das-ameixas (Grapholita funebrana)
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Doses
18 - 20 mL/hL
Volume de calda
700 - 1500 L/ha
Recomendações
Iniciar as aplicações no período de oviposição antes das primeiras eclosões ou penetrações nos frutos. Desde a segunda queda natural dos frutos até estarem maduros (BBCH 73-87).
Realizar um máximo de 2 aplicações por campanha para o total das finalidades.
Intervalo mínimo entre aplicações: 10 dias.
Intervalo de Segurança
14 dias
Amendoeira
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Anársia (Anarsia lineatella)
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Doses
18 - 20 mL/hL
Volume de calda
1000 - 1500 L/ha
Recomendações
Iniciar as aplicações no período de oviposição antes das primeiras eclosões ou penetrações nos frutos. Desde a segunda queda natural dos frutos até estarem maduros (BBCH 73-87).
Realizar um máximo de 2 aplicações por campanha para o total das finalidades.
Intervalo mínimo entre aplicações: 10 dias.
Intervalo de Segurança
21 dias
Batateira
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Escaravelho-da-batateira (Leptinotarsa decemlineata)
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Doses
50 - 60 mL/ha
Volume de calda
300 - 800 L/ha
Recomendações
Iniciar as aplicações no período de oviposição ou imediatamente logo que sejam visíveis os primeiros estragos. Desde o desenvolvimento da cultura até ao fim da floração (BBCH 31-69).
Realizar um máximo de 2 aplicações por campanha para o total das finalidades.
Intervalo mínimo entre aplicações: 14 dias.
Intervalo de Segurança
14 dias
Traça-da-batateira (Phthorimaea operculella)
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Doses
125 - 175 mL/ha
Volume de calda
300 - 800 L/ha
Recomendações
Iniciar as aplicações no período de oviposição antes das primeiras eclosões. Desde o desenvolvimento da cultura até à senescência da folhagem (BBCH 31-93).
Realizar um máximo de 2 aplicações por campanha para o total das finalidades.
Intervalo mínimo entre aplicações: 8 dias.
Intervalo de Segurança
14 dias
Castanheiro
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Bichado-da-castanha (Cydia splendana), Traça-intermédia-da-castanha (Cydia fagiglandana), Gorgulho-da-castanha (Curculio elephas)
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Doses
18 - 20 mL/hL
Volume de calda
1000 - 1500 L/ha
Recomendações
Iniciar as aplicações no período de oviposição antes das primeiras eclosões ou penetrações nos frutos. Desde a segunda queda natural dos frutos até estarem maduros (BBCH 73-87).
Realizar um máximo de 2 aplicações por campanha para o total das finalidades.
Intervalo mínimo entre aplicações: 10 dias.
Intervalo de Segurança
21 dias
Macieira e Pereira
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Bichado da fruta (Cydia pomonella), Pandemis (Pandemis Heparana), Cápua (Adoxophyes orana)
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Doses
18 - 20 mL/hL
Volume de calda
700 - 1500 L/ha
Recomendações
Iniciar as aplicações no período de oviposição até ao estado de “cabeça negra”, sempre antes das primeiras eclosões dos ovos e penetrações nos frutos. A partir do desenvolvimento dos frutos, até estes estarem maduros (BBCH 71-87).
Realizar um máximo de 2 aplicações por campanha para o total das finalidades. Intervalo mínimo entre aplicações: 12 dias.
Intervalo de Segurança
14 dias
Lagarta-mineira-marmoreada (Phyllonorycter blancardella), Lagarta-mineira-em-placa (Phyllonorycter corylifoliella), Lagarta-mineira-em-círculo (Leucoptera Malifoliella)
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Doses
16 - 18 mL/hL
Volume de calda
700 - 1500 L/ha
Recomendações
Iniciar as aplicações no período de oviposição, sempre antes que se observem as primeiras galerias nas folhas. A partir do desenvolvimento dos frutos, até estarem maduros (BBCH 71–87).
Realizar um máximo de 2 aplicações por campanha para o total das finalidades. Intervalo mínimo entre aplicações: 12 dias.
Intervalo de Segurança
14 dias
Milho (grão e silagem) e Milho-doce
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Noctuídeos (Spodoptera exígua; Spodoptera littoralis)
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Doses
100 - 150 mL/ha
Volume de calda
300 - 800 L/ha
Recomendações
Iniciar as aplicações no período de oviposição ou imediatamente logo que sejam visíveis os primeiros estragos.
Realizar um máximo de 2 aplicações por campanha para o total das finalidades.
Intervalo mínimo entre aplicações: 10 dias.
Intervalo de Segurança
7 dias
Piral-do-milho (Ostrinia nubilalis), Sesamia (Sesamia nonagrioides)
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Doses
100 - 150 mL/ha
Volume de calda
300 - 800 L/ha
Recomendações
Iniciar as aplicações no período de oviposição ou imediatamente logo que sejam visíveis os primeiros estragos (serradura).
Realizar um máximo de 2 aplicações por campanha para o total das finalidades.
Para as brocas 1º tratamento entre desenvolvimento das folhas (4ª folha) até à bandeira estar no meio (BBCH 14-55); 2º tratamento, desde o fim da floração masculina até ao estado de grão leitoso (BBCH 73-87).
Intervalo de Segurança
7 dias
Nogueira
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Bichado da fruta (Cydia pomonella)
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Doses
18 - 20 mL/hL
Volume de calda
1000 - 1500 L/ha
Recomendações
Iniciar as aplicações no período de oviposição antes das primeiras eclosões ou penetrações nos frutos. Desde a segunda queda natural dos frutos até estarem maduros (BBCH 73-87).
Realizar um máximo de 2 aplicações por campanha para o total das finalidades.
Intervalo mínimo entre aplicações: 10 dias.
Intervalo de Segurança
21 dias
Pessegueiro, Nectarina e Damasqueiro
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Anársia (Anarsia lineatella)
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Doses
16 - 20 mL/hL
Volume de calda
700 - 1500 L/ha
Recomendações
Iniciar as aplicações no período de oviposição antes das primeiras eclosões ou penetrações nos frutos. Desde a segunda queda natural dos frutos até estarem maduros (BBCH 73-87).
Realizar um máximo de 2 aplicações por campanha para o total das finalidades.
Intervalo mínimo entre aplicações: 10 dias.
Intervalo de Segurança
14 dias
Traça-oriental-do-pessegueiro (Grapholita molesta)
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Doses
18 - 20 mL/hL
Volume de calda
700 - 1500 L/ha
Recomendações
Iniciar as aplicações no período de oviposição antes das primeiras eclosões ou penetrações nos frutos. Desde a segunda queda natural dos frutos até estarem maduros (BBCH 73-87).
Realizar um máximo de 2 aplicações por campanha para o total das finalidades.
Intervalo mínimo entre aplicações: 10 dias.
Intervalo de Segurança
14 dias
Videira (uva para vinificação e uva de mesa)
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Traça-dos-cachos (Lobesia botrana), Traça-dos-cachos (Eupoecilia ambiguella)
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Doses
15 - 18 mL/hL
Volume de calda
500 - 1000 L/ha
Recomendações
Iniciar as aplicações no período de oviposição antes das primeiras eclosões ou penetrações nos frutos. Desde as inflorescências completamente desenvolvidas até ao pintor (BBCH 57-83).
A dose mínima recomendada é de 150 ml/ha, independentemente do volume de água utilizado (ajustar a concentração).
Uva para vinificação: realizar um máximo de 1 aplicação por campanha para o total das finalidades.
Uva de mesa: realizar um máximo de 2 aplicações por campanha para o total das finalidades.
Intervalo mínimo entre aplicações: 10 dias.
Intervalo de Segurança
- Uva para vinificação:
30 dias
- Uva de mesa:
3 dias
Viveiros de citrinos - em plantas de viveiro (na ausência de frutos)
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Mineira-das-folhas-dos-rebentos-dos-citrinos (Phyllocnistis citrella)
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Doses
10 - 15 mL/hL
Volume de calda
100 - 500 L/ha
Recomendações
Iniciar as aplicações no período de oviposição ou ao aparecimento das primeiras larvas, mas sempre antes que se observem as primeiras galerias.
Para ser utilizado apenas na ausência de frutos.
Realizar um máximo de 2 aplicações por campanha.
Intervalo mínimo entre aplicações: 10 dias.
Intervalo de Segurança
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Classificação e segurança
Classificação, rotulagem e embalagem (CRE) |
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Avisos legais |
ATENÇÃO |
Declarações de precaução |
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Conselhos de aplicação
Modo de Preparação da Calda e Utilização |
Na preparação da calda deitar metade do volume de água adequado para a pulverização prevista. Agitar bem o produto na embalagem, até ficar homogéneo. Juntar a quantidade de produto necessário e completar o volume de água pretendido, assegurando agitação contínua. Culturas baixas: Calibrar corretamente o equipamento, calculando o volume de calda gasto por ha, de acordo com o débito do pulverizador (L/min), da velocidade e largura de trabalho, com especial cuidado na uniformidade da distribuição da calda. A quantidade de produto e o volume de calda deve ser adequado à área de aplicação, respeitando as doses indicadas. Culturas altas: Calibrar corretamente o equipamento, para o volume de calda gasto por ha, de acordo com o débito do pulverizador (L/min), da velocidade e largura de trabalho (distância entrelinhas) com especial cuidado na uniformidade da distribuição de calda. A quantidade de produto e o volume de calda devem ser adequados à área de aplicação, respeitando as concentrações/doses indicadas. Nas fases iniciais de desenvolvimento das culturas aplicar a calda à concentração indicada. Em pleno desenvolvimento vegetativo, adicionar a quantidade de produto proporcionalmente ao volume de água distribuído por ha, pelo pulverizador, de forma a respeitar a dose. Volumes de calda: Macieira, pereira, pessegueiro, nectarina, ameixeira: 700 a 1500 L/ha; Nogueira, castanheiro, amendoeira: 1000 a 1500; Viveiro de citrinos: 100 a 500 L/ha; Videira: 500 a 1000 L/ha; Milho, milho-doce, batateira: 300 a 800 L/ha. Limpeza do equipamento de pulverização: Para uma correcta manutenção do material de aplicação e evitar possíveis contaminações, proceder:
A limpeza do equipamento não deve ser efectuada em recintos fechados, na proximidade de poços, cursos de água, árvores ou terrenos cultivados, devendo ser usado o adequado equipamento de protecção individual. Nota: O VOLIAM não é lavado 1-2 horas após a secagem da calda. Não é aconselhável realizar o tratamento em caso de previsão de chuva iminente. O VOLIAM não é compatível com preparações de reacção alcalina. |
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Precauções Biológicas |
Para evitar o desenvolvimento de resistências, não aplicar este produto ou qualquer outro que pertença à família das diamidas antranílicas (Grupo 28 do IRAC – moduladores dos receptores de rianodina) mais do que o número de tratamentos preconizado para o total das finalidades em cada uma das culturas. Recomenda-se a alternância do VOLIAM com produtos apresentando distinto modo de acção. Deve ser evitada a exposição de duas gerações consecutivas da praga a insecticidas com o mesmo modo de acção. |
Emergência
Em caso de intoxicação contactar o Centro de Informação Antivenenos. Telef: 800 250 250
Protecção Integrada e L.M.R.
Protecção Integrada
Segundo a Diretiva do Uso Sustentável (Diretiva 2009/128/CE) que foi transposta para a Lei nº 26/2013 (a 11 de Abril), é obrigatória a aplicação dos princípios gerais da Proteção Integrada por todos os utilizadores profissionais. Cumpridos esses princípios gerais, todos os produtos fitofarmacêuticos autorizados em Portugal, para o combate aos inimigos das culturas são passíveis de ser utilizados em Proteção Integrada.
LMR
Informação relativa aos LMRs, consultar a informação na página oficial da EU: https://ec.europa.eu/food/plant/pesticides_en