«Na Syngenta acreditamos firmemente na formação como ferramenta para acrescentar valor aos agricultores»

Atualidade
Cristina Romero

Numa Europa que visa a transição do atual sistema alimentar para um modelo sustentável, os agricultores precisam de novas ferramentas para proteger as plantas e a saúde do solo. A Syngenta antecipou as tendências de mercado e tem em curso uma forte aposta no segmento das soluções biológicas para proteção e bioestimulação das plantas.

 

Cristina Romero, Crop Protection portfolio manager & Biologicals lead na Syngenta Iberia, explica de que forma a empresa está a ajudar os agricultores a responder aos novos desafios.

 

A Syngenta tem em curso uma forte aposta no desenvolvimento do seu catálogo de soluções biológicas. Qual é a estratégia da empresa para o mercado ibérico?

Na Syngenta, há muitos anos que temos vindo a construir um catálogo de biosoluções que realmente ajude o agricultor a gerir de forma mais rentável e sustentável o seu portfólio, é certo que nos últimos anos este esforço se intensificou para antecipar, como é habitual na Syngenta, os desafios a que os agricultores têm de fazer face.

A Syngenta dispõe de uma equipa dedicada ao desenvolvimento do mercado dos Biológicos, nas várias áreas, desde a I&D até ao Marketing. Este é um pilar importante?

Na Syngenta estamos constantemente a adaptar a empresa às alterações do mercado, está no nosso ADN adaptar-nos de forma eficiente para ser o parceiro estratégico do agricultor em todos os momentos. Face à necessidade de responder com a maior eficácia à competitividade, produtividade e sustentabilidade, a empresa está a reforçar as equipas locais, regionais e globais com pessoas dedicadas aos Biológicos, trabalhando em coordenação com as restantes áreas da empresa, para em conjunto disponibilizarmos soluções ao mercado, maximizando este triângulo eficiência-produtividade-sustentabilidade.

A curto prazo, que novas soluções de biocontrolo e bioestimulantes vai a Syngenta apresentar ao mercado português?

A curto prazo, vamos lançar produtos na gama dos bioestimulantes, à base de microrganismos fixadores de azoto ou regeneradores do microbioma do solo. Na área do biocontrolo, completaremos a gama atual com feromonas pulverizáveis para gestão de pragas e outros lançamentos futuros em fungicidas que nos ajudarão a completar a proposta atual.

Como é que a Academia de Biólogos da Syngenta se enquadra nesta estratégia?

A mudança de mentalidade que vai ocorrer, devemos fazê-la em equipa, o agricultor espera da Syngenta e da distribuição que sejamos capazes de fornecer soluções tecnologicamente diferenciadoras, e para tal, além de lançar um portfólio competitivo, é importante geri-lo corretamente e ter um conhecimento de base sobre as biosoluções.  Neste sentido, na Syngenta acreditamos firmemente na formação como ferramenta para ter critério e acrescentar valor aos agricultores. A Academia de Biológicos vem proporcionar essa janela de confiança aos técnicos para obterem a formação técnica necessária para fazer a diferença.

Uma mudança na regulamentação europeia de Biológicos pode facilitar o acesso dos agricultores a novas soluções biológicas e agilizar a resposta às ambições da Estratégia ‘Do Prado ao Prato’?

Os bioestimulantes já são uma realidade do mercado hoje em dia. É verdade que a legislação europeia vem dar visibilidade a uma necessidade e a requisitos que eram muito procurados. É claro que os bioestimulantes vão contribuir decisivamente para as ambições da Estratégia ‘Do Prado ao Prato’, um exemplo é o nosso produto NutribioN que nos ajudará a reduzir a necessidade de azoto inorgânico, contribuindo assim para responder às limitações da nova conjuntura de forma eficaz.