Visão geral do produto
Fungicida indicado para o controlo do míldio da videira, alface, tomate e beringela.
O ORONDIS ULTRA® é um fungicida específico contra os míldios (Oomicetas), com base em duas substâncias ativas: a mandipropamida e a oxatiapiprolina. A mandipropamida pertence ao grupo das amidas do ácido carboxílico (CAA) (FRAC: 40), inibe a síntese da celulose, possui mobilidade translaminar e após pulverização foliar, é absorvida pela camada cerosa presente na superfície das plantas, assegurando uma boa resistência à lavagem pela chuva assim que a pulverização seque. A mandipropamida inibe a germinação dos esporos (atividade preventiva), o crescimento do micélio (atividade curativa), quando aplicado imediatamente após a infeção e a produção de esporos (atividade anti-esporulante). A oxatiapiprolina atua por inibição da proteína de ligação ao oxisterol (OSBPI) nas células dos fungos, apresentando um modo de ação novo (Grupo FRAC: 49). Apresenta atividade translaminar e adicionalmente a mobilidade da substância ativa através do xilema permite uma proteção adequada das folhas que não se encontrem totalmente expandidas na altura da aplicação bem como dos novos crescimentos.
Registos
Alface (ar livre e estufa)
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Míldio (Bremia lactucae)
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Doses
0,4 L/ha
Volume de calda
200 - 800 L/ha
Recomendações
Iniciar os tratamentos quando as condições climáticas favorecerem o desenvolvimento da doença. A persistência biológica do produto é de 7-10 dias. As aplicações podem ser feitas durante todo o ciclo da cultura (BBCH 11-49).
Para evitar o desenvolvimento de resistências, realizar no máximo 2 tratamentos ao ar livre e 1 tratamento em estufa por campanha, com este produto ou outros fungicidas com o mesmo modo de ação OSBPI ou CAA.
Intervalo de Segurança
7 dias
Tomateiro e Beringela (ar livre)
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Míldio (Phytophthora infestans)
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Doses
0,4 L/ha
Volume de calda
200 - 1000 L/ha
Recomendações
Iniciar os tratamentos quando as condições climáticas favorecerem o desenvolvimento da doença. A persistência biológica do produto é de 7 a 10 dias, sendo o intervalo mais curto usado em condições de maior pressão da doença. As aplicações podem ser feitas durante todo o ciclo da cultura (BBCH 11-89).
Para evitar o desenvolvimento de resistências, não realizar mais do que 3 tratamentos por campanha/ano, com este produto ou outros fungicidas com os mesmos modos de ação OSBPI ou CAA.
Intervalo de Segurança
3 dias
Tomateiro e Beringela (estufa)
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Míldio (Phytophthora infestans)
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Doses
0,4 L/ha
Volume de calda
200 - 1500 L/ha
Recomendações
Iniciar os tratamentos quando as condições climáticas favorecerem o desenvolvimento da doença. A persistência biológica do produto é de 7 a 10 dias, sendo o intervalo mais curto usado em condições de maior pressão da doença. As aplicações podem ser feitas durante todo o ciclo da cultura (BBCH 11-89).
Utilizar a dose de 0,2L/10000m2 tLWA (tLWA= parede foliar tratada), respeitando a dose máxima de 0,4 L/ha, de terreno.
Para evitar o desenvolvimento de resistências, não realizar mais do que 3 tratamentos por campanha/ano, com este produto ou outros fungicidas com os mesmos modos de ação OSBPI ou CAA.
Intervalo de Segurança
3 dias
Videira (uva de mesa e uva para vinificação)
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Míldio (Plasmopara viticola)
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Doses
0,67 L/ha
Volume de calda
300 - 1000 L/ha
Recomendações
Os tratamentos devem realizar-se de acordo com as indicações do Serviço Nacional de Avisos Agrícolas. Na sua ausência realizar o 1º tratamento preventivamente, isto é, ao aparecimento dos primeiros sintomas na região. A persistência biológica do produto é de 10-14 dias, sendo o intervalo mais curto usado em condições de maior risco (chuvas constantes, alta pressão da doença e crescimento ativo da cultura). As aplicações podem ser feitas durante todo o ciclo da cultura (BBCH 13-85).
Utilizar a dose de 0,45L/10000m2 tLWA (tLWA= parede foliar tratada). Respeitando a dose máxima de 0,67 L/ha, de terreno.
Para evitar o desenvolvimento de resistências, não aplicar mais do que 2 tratamentos por campanha/ano, com este produto. Realizar no máximo, por ano, 2 tratamentos com fungicidas do grupo OSBPI e 3 tratamentos do grupo CAA.
Intervalo de Segurança
21 dias
Classificação e segurança
Classificação, rotulagem e embalagem (CRE) |
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Avisos legais |
ATENÇÃO |
Declarações de precaução |
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Conselhos de aplicação
Modo de Preparação da Calda e Utilização |
Na preparação da calda deitar metade do volume de água adequado para a pulverização prevista. Agitar bem o produto na embalagem, até ficar homogéneo. Juntar a quantidade de produto necessário e completar o volume de água pretendido, assegurando agitação contínua. Calibrar corretamente o equipamento, assegurando a uniformidade na distribuição de calda no alvo biológico pretendido. Calcular o volume de calda gasto por ha em função do débito do pulverizador (L/min), da velocidade e largura de trabalho (distância entrelinhas). Nas fases iniciais de desenvolvimento das culturas aplicar a calda com a concentração indicada. Em pleno desenvolvimento vegetativo, adicionar a quantidade de produto proporcionalmente ao volume de água distribuído por ha, pelo pulverizador, de forma a respeitar a dose. Volumes de calda: 300 – 1000 L/ha em videira; 200 – 800 L/ha em alface; 200 – 1000 L/ha em tomateiro e beringela de ar livre e 200 – 1500 L/ha em tomateiro e beringela de estufa. |
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Precauções Biológicas |
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Emergência
Em caso de intoxicação contactar o Centro de Informação Antivenenos. Telef: 800 250 250
Protecção Integrada e L.M.R.
Protecção Integrada
Segundo a Diretiva do Uso Sustentável (Diretiva 2009/128/CE) que foi transposta para a Lei nº 26/2013 (a 11 de Abril), é obrigatória a aplicação dos princípios gerais da Proteção Integrada por todos os utilizadores profissionais. Cumpridos esses princípios gerais, todos os produtos fitofarmacêuticos autorizados em Portugal, para o combate aos inimigos das culturas são passíveis de ser utilizados em Proteção Integrada.
LMR
Informação relativa aos LMRs, consultar a informação na página oficial da EU: https://ec.europa.eu/food/plant/pesticides_en